sexta-feira, 2 de outubro de 2009

U2 EUA TRIP - Washington DC Surpreendente - Parte 1

Ao dizer "estamos indo visitar Washington" é unânime ouvir "vocês vão adorar". Escolhida inicialmente apenas em função do local do segundo show do U2, a capital dos EUA se revelou uma grata surpresa.


Em nosso primeiro dia planejamos visitar pontos históricos pela manhã e os mais de 10 museus gratuitos à tarde. Claro que não deu certo. Fomos de carro até Greenbelt, a estação final do "cinturão verde", uma das linhas do metrô. Deixamos o carro num imenso estacionamento a $4.75/dia. O valor do ticket é dado em função da distância percorrida e do horário (existe uma tarifa reduzida e uma normal). Com o auxílio de um funcionário compramos o bilhete para soltar na Metro Station. Numa mini-viagem de 1/2 hora podemos contemplar a paisagem, pois o trem fica a maior parte do tempo na superfície. Comparado a New York, o sistema é bem mais fácil de entender, as estações são muito mais limpas, organizadas e sinalizadas.

Para sair da estação é preciso colocar novamente o bilhete. Perdi o meu, puts! Uma funcionária me disse para sair por um portãozinho ao lado. Descobriríamos mais tarde (a duras penas, você saberá porque) que existe uma máquina de auto-atendimento (aqui é o país do self-service) para a Exit Fare, a taxa de saída, utilizada no caso de termos pago um valor insuficiente para sair em determinada estação. Antes de chegarmos à rua, uma enorme loja da Macy's. Aí Larissa ficou feliz! Alguns minutos olhando, mas nenhum comprismo efetivo praticado. Não era a hora.

Andamos em direção à Casa Branca. No caminho, belíssimos prédios de mármore dedicados ao senado. Passamos pela parte de trás. Ela nos pareceu mais próxima e menor do que víamos em imagens. Contornamos. Observamos muitas obras na rua e em construções. Por aqui eles tem uma preocupação muito grande com conservação e limpeza. E tudo muito bem sinalizado (encontrávamos plaquinhas "você está aqui", mostrando o que tinha na região em torno). De frente a White House é realmente bonita. Belíssimo jardim. Em sua frente um policial e sua viatura estavam atentos a qualquer movimento estranho. Larissa fotografou o Cop, a engraçadinha, dizendo querer mostrar depois para as amigas esse "Copão". Deixei, que posso fazer? :-D

Em sua frente, em linha reta, está o monumento construído em homenagem a Washington. Visto de qualquer ponto da cidade, o obelisco é realmente impressionante. Passamos por ele, rumo ao Lincoln Memorial. Uma caminhada agradável numa ampla área verde e arborizada. Foi marcante o Memorial da II Guerra Mundial. Lindíssimo, com uma fonte ao centro e cercado por pilares com os nomes dos estados norte-americanos. O lago à frente do memorial Lincoln me lembrou daquela cena de Forrest Gump, quando ele faz um discurso que ninguém ouve (alguém retira os cabos de som) até que conclui algo como "that's all I have to say about it". O povo aplaude e aquela sua namorada Jenny aparece e corre para ele passando por dentro do rio. O memorial em si também é bem bonito, sua escadaria é meio cansativa (Larissa resolveu ficar lá por baixo, o joelho incomodava), mas a visão do alto vale a pena. Ao centro, uma escultura enorme de Lincoln sentado em sua poltrona. Lembramos que esse era um dos locais que nosso amigo Cláudio, que não pôde estar conosco, mais queria visitar. Compramos um postal que, obviamente (não por falta de vontade), não enviamos. Entregaremos em mãos.

Fizemos uma parada para um lanche meia boca e umas comprinhas básicas numa lojinha. Uma mini-escultura mostrava Lincoln numa posição meio suspeita. Tive e impressão que, se fosse vivo, ele estaria morando em New York, na Gay street. Também registramos Sarlof (um verdadeiro mito e um mundo paralelo estão se formando em torno dele) de cartola.

Na hora de pagar, Larissa deixou 10 doleta de bônus. O cara errou no troco. Ela só viu do lado de fora, tentou argumentar mas ele tinha convicção que estava correto. Estávamos cansados demais para discutir numa língua estrangeira por causa de $10. Para o Thomas Jefferson Memorial pegamos um taxi, pois a paletada seria maior. Valeu a pena, pois tivemos uma outra visão, com um rio à nossa frente. Mais mármore branco, limpo e lindo. Jefferson em pé, ao centro, observando tudo. Na parte inferior, próximos aos banheiros (e incrivelmente sem muito destaque para isso) mais informações sobre esse que foi (definição de Sarlof) o Leonardo da Vinci americano da época. O cara era fazendeiro, inventor (por exemplo, de uma máquina copiadora de cartas, permitindo escrever 2 por vez), fundou a universidade da Virgínia e assinou a declaração da independência em 1776. O "cão chupando manga˜.

Andamos até a estação Smithsonian. Umas 17h, não tínhamos mais energia para ver nada. Museus ficariam pro dia seguinte. Compramos 3 bilhetes pagando o mesmo valor da vinda. Já em Greenbelt, Bob Sarlof conseguiu sair. Eu e Larissa fomos barrados (o ticket voltava e a "catraca" - não achei um nome melhor - não abria). Como na ida, pensei em sair pelo mesmo portãozinho. Um senhor, nos chamou atenção dizendo que não podíamos passar por ali. Explicamos que compramos juntos os 3 bilhetes e que Bob havia conseguido sair. Por que nós não? Dissemos a ele o nome da estação de onde viemos e quanto pagamos. Ele fez Bob voltar, afirmando que ele havia aproveitado que alguém saiu e pegou "a ponga". Ficamos putos com esse pré-jultamento. Ele nos levou à maquininha da Exit Fare e tentou nos explicar que no horário que saímos a tarifa seria a normal (não a reduzida, como pensamos) e por isso precisaríamos pagar a diferença. Fez uma demonstração muito mal-humorada e virou as costas. Não resisti e voltei, indignado com aquele F.D.P. nos tratando como cachorro. Chamamos ele de volta dizendo não aceitar ele afirmar que Sarlof estava se aproveitando. "Não é pelo dinheiro, mas sim pelo julgamento que o Sr. está fazendo de nós". Só queríamos explicação. Vendo nossa irritação o gentil senhor pediu para nos acalmarmos e finalmente conseguiu nos explicar a situação. Disse que a catraca abriu indevidamente para Bob, que isso acontece de vez em quando. Antes de chegar nesse ponto ele chegou a sugerir "vocês querem chamar a polícia para resolver isso?". Sarlof, corajoso, respondeu "Take it easy. Just explain Sr.". Calma meu amigo, só queremos sua generosa orientação. Pagamos, saímos. E depois, xingamos, xingamos, xingamos e xingamos. Hoje, rimos.

No caminho conseguimos finalmente comprar umas cervejas e uns nachos com creme apimentado de queijo. Pedimos uma pizza, recapitulamos os dia, bebemos umas cervas. Larissa apagou, Sarlof planejou o dia seguinte e eu fiquei blogando e fazendo upload de algumas fotos.

Finalmente uma dia praticamente inteiro dedicado ao TURISMO. Só teríamos mais um dia de Washington DC e já estávamos com saudade.

(Nesse post só deu para publicar o slideshow. Assim que possível vamos selecionar algumas fotos para mesclar com o texto)

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