domingo, 26 de junho de 2011

Minha Tribo Sou Eu

Não
Eu não vou modificar
A minha forma de vestir
Nem de falar
Pra qualquer tribo me aceitar

Eu não vou me reduzir
Me rotular
Não vou me simplificar

Pra você me conhecer
Vai precisar
Ir um pouco mais além
Do breve primeiro olhar

Posso ser quem eu quiser
Surpreender
Vou distorcer o som de mim
Com meu pedal
Viver completamente assim
Multidimensional

Sim
A minha tribo sou eu mesmo
E ponto final

sábado, 4 de junho de 2011

Rei Banguela (Os Normandos)

Essa prosa é sobre um cara curioso
Engenheiro calculoso
Teve banca de jornal

Primeira vista moço de aparencia séria
Seu alter-ego banguela
Não é lá muito normal
Já emprestou dinheiro a pobre
A juros descomunal

Acorda cedo, cooper, nado, pedalada
Gatorade batizado
Tá em forma afinal

É na baqueta que o nosso Rei impera
É baticabum batéra
Um Normando infernal

Triatleta de araque
Enche a cara de chá-mate
Perdeu sua carruagem
Cinderelo é o tal

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Essa Eu Fiz Pra Mim

Então eu resolvi fazer agora aqui
Uma canção pra mim
Pegar meu violão, cantar e até poder
Desafinar assim

Abrir aquele velho livro de Almir
Tentar tocar o acorde que não aprendi

Me homenagear vou celebrar que hoje estou
Sozinho enfim
Se eu gritar mais alto é pra sentir que ainda
Estou vivo sim

Esse refrão é pra me dar um tempo
Agora só Stella entende o meu momento