domingo, 27 de setembro de 2009

U2 EUA TRIP - Desbravando New York - Dia 1

De U2 EUA TRIP - NEW YORK

Depois da grande noite anterior não havia como acordar cedo. Combinamos sair "na hora que desse". Precisávamos cruzar a George Washington Bridge e fomos ao ponto de ônibus em frente ao posto de gasolina próximo ao hotel (onde compramos o rango - sanduíche de microondas - após o show do U2, esqueci de citar esse fato). Logo chegou um mini-bus express. Como todo homem, eu não gosto de pedir informações, mas por segurança senti vontade de perguntar ao casal da frente onde seria melhor soltar para pegar o metrô. "Excuse me", iniciei. "Pode falar em português, sou brasileiro". Caímos na risada. Zé Luis e Silvia estavam há duas semanas por aqui, na casa de algum parente. Ela tinha arrastado ele (que estava sem a menor vontade de sair) para aquele último dia em NYC. Nos deram várias dicas boas, as melhores delas sobre como interpretar o mapa do metrô (tem uns truques, voltaremos a falar sobre isso) e sobre como pegar o ônibus de retorno. $2 para cada e estávamos do outro lado da ponte.

Descemos todos juntos na estação da rua 175 e, com a ajuda de Zé, compramos o bilhete do metrô na maquininha ($8, 4 passagens; Se comprássemos avulso, $2.25 cada). Soltamos na 59 st (o casal amigo soltou antes, mal deu para nos despedirmos e - foi uma pena - não conseguimos pegar o contato deles), na ponta sul do Central Parque, de onde iniciaríamos uma caminhada pela 5a avenida chegando até a Broadway.

Tiramos algumas fotos, Bob comprou um quadrinho legal e bem colorido da Times Square, que conheceríamos no dia seguinte (pagou 18 doleta; no vizinho tava por 15, quem mandou não pechinchar!? Depois apareceu por $30, aí ele ficou feliz...). Várias carruagens (comentário pertinente de Bob Sarlof: "Nova Iorque fede". "A cavalo", complementamos) para quem quiser dar um passei estiloso (na faixa de $30/hora), o que não era o caso. Alguns caras alugando bicicleta a $15/hora, mas dava para barganhar. Um ônibus de teto aberto para turistar fazer City Tour passou ao nosso lado, com uma mega foto do Pelourinho e da Praia do Forte. Corremos e registramos o momento.

Chegando na 5a vimos logo o cubo de vidro da AppleStore. Entramos. Cada um para seu lado, parecíamos criança. Saí com o MacBook do meu irmão. Larissa com seu Purple iPod, que mais tarde seria trocado por um iTouch, num escambo com Bob. Dentro da loja Bob conseguiu finalmente acesso wifi com seu Tablet PC (que eu venho chamando de Tablet PiCa, pq não conectava com nada essa B!). Falamos com a família via Skype pagando R$2 por 5 min.

Saindo da Apple, descendo a 5a, os arranha-céus começam a ficar maiores. Passamos pela Trump Tower, onde os humilhados-mas-famosos-aprendizes são demitidos! Entramos na loja da Disney, muito legal por sinal, onde rolaram umas comprinhas básicas e algumas fotos legais. Todo mundo vira criança. Ao lado achávamos que era a loja da Coca-cola e tentamos entrar. Barrados: "Employees Only" os disse o simpático (pra não dizer o contrário) segurança. A essa altura a fome batia segura (não tomamos café da manhã) e procurávamos algum local para rangar. Numa das transversais, Larissa avista Restaurant. Paramos e olhamos. "Burgers Heaven". Perfeito. Uma senhora na esquina exclamou "It's Good". Era o estímulo que faltava. Detonamos 5 Heineken e comemos, segundo Sarlof, "o melhor hambúrguer do mundo" (que ele "engoliu" enquanto estávamos na metade). Estava sensacional mesmo. Recarregou nossas energias, fisiológicas e espirituais.

De volta à paletada, chegamos à BestBuy, outro paraíso de compras de eletrônicos. Mais algum tempo investido e dinheiro gasto. Mais à frente, demos uma quebrada para ver a Grand Central Station, estação de trem famosíssima, cenário de alguns filmes (lembra dos Intocáveis?). Construção impecável, o vão principal é lindíssimo. Tiramos algumas fotos sensacionais, como esta digna de poster.

No caminho passamos na frente da Biblioteca Púbica, entramos rapidinho na Saint Patrics Church e tomamos um tradicional sorvete de casquinha. Mais abaixo deveria estar o Empire Building. Alguém acredita que quase passamos batido por ele? Não fosse o mini-guia de New York que estávamos na mão, teríamos perdido. Olhamos para cima e fizemos o registro.

Adiante, e o cansaço batendo federal. Seguíamos alguns conselhos da revista Viagem, por isso queríamos chegar ao encontro da 5th Ave com a Broadway, esperando começar a ver a região dos teatros. Maldita revista, pois descobriríamos depois que os teatros ficam bem mais em cima, na região da Times Square. Mesmo assim não foi de todo ruim. Larissa e Bob pararam na loja de maquiagem M.A.C. Ele para comprar batom (disse que era presente. Hummm, sei não...), ela não tinha nada específico mas conseguiu deixar cenzão por lá, com direito a maquiagem feita por um - é claro - gay. Aliás, o segurança parecia ser o único Homem que trabalhava ali. De tão sério ele mal piscava o olho, afinal deve ficar puto de viver no meio daquela bicharada e piruada. Coitado...

Quando as pernas começavam a desobedecer Larissa viu uma pizzaria na esquina. Paramos só para um refri. Tava bem sujinho o local (segundo Bob, o banheiro era um lixo), mas eles mostravam várias fotos de famosos na parede para quem sabe enganar os trouxas (mas a pizza bem que parecia gostosa....). Planejamos o nosso retorno, que envolveria mais uma andada que valeria a pena. Encontramos um belíssimo arco no caminho, comemorativo do centenário de George Washington como presidente dos EUA. Parados antes de atravessar a rua, vimos uma coroa já meio gordinha vindo de bicicleta, quando tomou a maior fechada de um motorista de táxi. Ela olha para o lado e solta, na maior naturalidade "Fucking Gay Cabbo!". Hahahaha... aprendemos um novo xingamento que agora faz parte do nosso incrementado e internacional repertório.

Metrô e depois ônibus, atravessamos a ponte e paramos na Route 4, a poucos metros do nosso hotel porém do lado contrário. Precisamos subir um viadutozinho num local bem deserto e escuro. Descemos para a estrada novamente, mas Larissa deu uma estressada e parou no ponto de ônibus, que logo apareceu. Entramos e mal deu tempo de pagarmos (nem 1 minuto de "viagem", ele dobrou a esquina e chegamos). O "motô" até nos cobrou mais barato, afinal devemos ter batido o recorde mundial do "menor trecho percorrido de ônibus". Passada a zanga, mais uma vez paramos no posto de gasolina, para a derradeira refeição. Sugeri comida mexicana (Burrito), que seria preparada no microondas do hotel. Não é que estava bem bonzinho esse troço?

Exaustos e felizes, dormimos. Teria muito mais em NYC esperando por nós.

Um comentário:

leo disse...

parabéns pelas fotos.. estão ótimas!! vale citar a foto da pizza.. a de bob igual um maluco... a composição de serge e larissa com um mundo de compras no bar... bob soltando a criança de dentro dele na loja de brinquedos.. estão um show a parte!!!