segunda-feira, 21 de setembro de 2009

U2 aí vamos nós!!!!

Rattle and Rum, final de 88 / início de 99 (quando o Baêa foi bi-campeão brasileiro). Com cerca de 15 anos meu gosto musical ia se consolidando. Este álbum me fez descobrir realmente o U2. Não só pelo excelente repertório, na sua maioria de canções do The Joshua Tree, uma Obra-Prima do grupo, mas também pelo show disponível em fitas VHF para assistirmos aqualquer hora nos vídeo-cassetes da época. Sempre gostei das músicas mais melódicas. With or Without You, Bad e Where The Streets Have no Name são sensacionais. Esta última no VHF do Rattle (hoje já tenho o DVD, né?!) me arrepia toda vez que vejo. É FODA logo depois da introdução, que vem crescendo até que as luzes acendam e Bono começa a cantar "I want to run, I want to ride...".

Bons tempos...

Naquela época eu jamais imaginaria assistir um show dos caras ao vivo (bem... eu assiti ao U2 Cover da época, na antiga Kripton do Jardim dos Namorados - alguém lembra disso!?), pois eles virem a Salvador, e eu ainda conseguir dinheiro para ir, era uma combinação muito remota de acontecer. Então o tempo foi passando, novos álbuns surgindo, eu sempre acompanhando a carreira da banda. Os caras estiveram no Brasil em 1998 e 2000. O mais perto que cheguei foi da TV. Mas aí veio 2006, eu já casado, com filho e com (pouca) grana. Minha esposa curte tanto quanto eu e colocamos na cabeça: VAMOS. Nem fizemos conta (se a gente pensa muito, não faz é nada...). Fiquei 5 horas no telefone para conseguir os ingressos. Fomos eu, ela e os amigos Bob e Nicola, duas figuraças.

Chegamos a Sampa no dia do 2o show, direto pro Pacaembu pegar os tickets e de lá pro Morumbi. Enchemos a cara de Chopp num Shopping próximo e fomos para a pista. Ficamos bem na frente e esperamos tanto tempo até o início que a cachaça passou. No show de abertura do Franz Ferdinand (uma bosta, por sinal, preferia muito mais O Rappa!), Larissa sentiu-se mal e tivemos que ficar mais atrás. Fiquei chateado pois tava naquela onda de ficar na frente. Na 1a música do U2 corremos (Eu e Bob, pois Nick tinha dado um perdido) para perto do palco e ela ficou na arquibancada da parte de baixo. Não conseguimos ver nada, tamanha era a multidão aglomerada perto do palco. Na 2a música senti que algo estava faltando. Voltei. Encontrei-a meia triste (assim como eu) e disse, quase chorando: "O show não é completo sem você". A partir daí curtimos, nos emocionamos, gritamos, dançamos e até corremos (eu e Bob, na hora do Where The Streets Have no Name). Não foi ruim ficarmos mais longe, pois temos uma visão mais ampla do espetáculo de Som, Luz, Cor, Banda, Platéia. Impressionante, indescritível, inesquecível. Dormimos poucas horas na casa de D. Maria José, a simpatissíssima mãe de Nick Stronda que nos esperava de madrugada com várias guloseimas) e voltamos pro trampo. Modificados. Extasiados.

Saímos de lá com um pacto: Próximo show vamos assitir fora do Brasil (de preferência em Dublin ou no Canadá, onde temos um amigo morando). E vamos ficar perto da banda! Aí se iniciava a história da U2 EUA TRIP, que começa oficialmente 22/09/2009. Vamos falar disso nos próximos posts.

Vem com a gente!

Um comentário:

Luciano Silveira disse...

Boa viagem e bom Show.