domingo, 27 de março de 2011

Meu blog é Creative Commons!

Pronto, finalmente fiz algo que já queria há bastante tempo. Tudo o que está aqui neste blog é regido sob uma licença Creative Commons.

Olha lá em baixo, no rodapé.

Licença Creative Commons

É só clicar no link da licença para saber exatamente o que você pode e não pode fazer com os textos/poesias que publico aqui.

Quer saber como eu fiz? Fácil, só seguir as instruções do post Licenciando seu blog com o Creative Commons.

E se você ainda não sabe nada do assunto, dá uma olhadinha neste excelente video.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Tiara e Barba

Cantava triste, caminhava descontente
Seu lirismo inconsequente
Cansado de copiar

Foi encontrar em lugar mais inusitado
Um Keith Richards surtado
Num repente de criar

Primeiro ensaio, espirrava enjuriado
Não tenho alergia a gato
Ainda insiste relutar

Rolou magia em suas cordas de viola
Punk lover de cartola
Flor de bandeira astear

Seu caderninho já transbordando talento
Este é nosso sentimento
Amigo vento, nos traz as folhas de lá?

Virou criança, encontrou felicidade
Estou lhe dizendo, o compadre
Já não brinca em quarto só

Você não viu? Passou virado, direto
Wilson Carlos de Mello Neto
Pedalando Velotroll

quarta-feira, 16 de março de 2011

Canção do Rei

Eu queria então segurar sua mão novamente
E cantar pra você
Uma bela canção que só fale de amor
E que seja do Rei

Te observo balançar os teus pés com os olhos fechados
A tentar flutuar
Desligando as chaves do mundo sorrindo
Pro tempo parar

Bem no meio da noite escutar sua voz de repente
A me acalentar
O teu verbo ferino e terno é dificil
Ouvir se calar

No espelho eu me olho e te vejo bem nitidamente
Ainda sinto teu calor
Enlouqueço com tanto barulho, o silencio do escuro
É ensurdecedor

Amanhã de manhã eu talvez já não possa pedir
Um café pra nós dois
É por essas e outras que em tantos detalhes
O carinho não pode ficar pra depois

sexta-feira, 4 de março de 2011

Castanhos Escuros

Ô pai
Foi sem querer
Desculpa desapontar
Mais essa vez você

Ô filho
Já cansei de te dizer
A vida passa depressa
Um dia vai ter quer crescer

Ô mãe
Não gosto de te ver chorar
Te fiz um desenho bonito
Espero que aceite e possa perdoar

Quando será que a criança rebelde
Vai deixar brotar a doçura dos olhos
Castanhos escuros que então lacrimejam
Pedindo carinho e mais atenção?

Ô pai
Só quero ser igualzinho a você

Ô mãe
Me deixa deitar em teu colo
E adormecer